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          Pode ser indicado como opção exclusiva ou como complementar ao tratamento cirúrgico. É o método de escolha em incontinências de esforço leves e em pacientes que não desejam ou têm impedimento clínico para a cirurgia. É recurso de eleição para tratamento das bexigas hiperativas.

          Em quaisquer circunstâncias, a estrogenioterapia deve ser empregada diante de atrofia genital, complementando qualquer modalidade terapêutica. Para a incontinência de esforço os recursos não cirúrgicos disponíveis são:

  • Exercícios perineais;
  • Cones vaginais;
  • Eletroestimulação do assoalho pélvico;
  • Uso de fármacos.

          Os exercícios perineais consistem em contrair e relaxar a musculatura, durante 15 a 30 minutos, 2 a 3 vezes ao dia.

          O objetivo dos cones vaginais é provocar contratura reflexa dos feixes musculares. São fornecidos conjuntos de 5 a 9 cones de mesmo tamanho, mas com pesos que variam de 20 a 100 gramas. A paciente deve reter o cone de maior peso possível, em torno de 15 a 20 minutos, duas vezes ao dia.

          A eletroestimulação utiliza eletrodos introduzidos na vagina, para estimular a atividade do assoalho pélvico. Seus resultados são questionáveis na incontinência de esforço.

          Os fármacos com ação alfa-adrenérgica podem provocar contração da musculatura lisa uretral, contribuindo para aumentar a resistência do mecanismo esfincteriano uretral. A imipramina, anti-depressivo tricíclico, pode ser utilizado com esse objetivo.

          Os fármacos disponíveis para tratamento da bexiga hiperativa, mais empregados atualmente são:

  • Oxibutinina
  • Tolterodina
  • Imipramina

          Além dos recursos farmacológicos, a bexiga hiperativa deve ser tratada com métodos fisioterápicos como:

  • Biofeedback - por dispositivos especiais a paciente recebe estímulos visuais ou sonoros e aprende a inibir, conscientemente, contrações do detrusor.
  • Eletroestimulação - o estímulo elétrico por eletrodos vaginais tem-se mostrado eficiente para inibir contrações involuntárias do detrusor.
  • Reeducação vesical - aumento progressivo do intervalo entre as micções. O ideal é que os intervalos sejam anotados, 2 a 3 dias por semana, a fim de que se avaliem os resultados.
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